Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura

 Para discutir a importância de combater à falsificação e adulteração do mel e produtos oportunistas, e ainda garantir para o consumidor produtos apícolas e meliponícolas inspecionados, registrados e certificados, entre outros temas, foi realizada, nesta sexta-feira (29), a 3ª reunião da Câmara Setorial da Apicultura e da Meliponicultura (CSAM), de 2021, no formato virtual, via plataforma 

 

Marivanda Eloy, coordenadora de Apicultura e Meliponicultura da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e secretária executiva da CSAM, explicou que a Câmara possui um Grupo de Trabalho (GT), para discutir esse tema. Ela observou que o GT já está elaborando a proposta, com estratégia de ação, visando à redução de méis adulterados e a oferta de um produto de qualidade para o consumidor: “A preocupação é também com a questão da saúde pública”.

 

De acordo com o diretor-presidente da Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura (Febamel) e presidente da Cooperativa de Apicultores de Tucano (Cooapit), Franciélio Macedo, é importante destacar a importância das parcerias promovidas pela CSAM, para que o consumidor possa adquirir um produto de qualidade e saudável, sem contaminações ou adulterações. E é necessário buscar, junto aos órgãos de inspeção, controle de qualidade, acompanhamento do processo de produção.

 

“Esses órgãos regulamentam todas as nossas ações e trabalhos, desde o manejo do apiário, com os cuidados na higiene e as boas práticas, fracionamento, armazenamento. Então, tudo isso requer muito cuidado, aprendizado, custos, estrutura. Por isso torna-se difícil concorrer com um mercado de produtos falsificados, que prejudica as instituições e pessoas envolvidas na atividade, que é tão importante também para a polinização e produção de alimentos”, ressaltou Franciélio.

 

Como encaminhamento, foi decidida como estratégia uma ação conjunta de fiscalização, com a participação da CSAM, ADAB, Divisa, MAPA, dos produtos clandestinos que estão sendo comercializados como ‘mel’ no mercado varejista. E também buscar parcerias das demais instituições envolvidas no processo, a exemplo do Ministério Público e Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro).

Reunião da Câmara Setorial de Apicultura e Meliponicultura discute combate à falsificação e adulteração do mel

Participações

Participaram do encontro representantes da Suaf/SDR, Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), Sebrae, Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura (Febamel), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Banco do Nordeste (BNB) e Empresas e Organizações Sociais como a Apis Jordans, Favo de Ouro e Flor Nativa. A reunião contou com a presença de Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa), Secretaria de Saúde do Estadual da Bahia (Sesab),

Agência de Defesa Agropecuária (ADAB) e MAPA

 

O evento contou ainda com a participação de representantes da Confederação Brasileira e Federação das Associações dos Apicultores e dos Meliponicultores do Estado da Bahia e associações e cooperativas como a Cooapit, Cooperativa Agropecuária dos Agricultores e Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf), Cooperativa Apícola e Pesqueira de Campo Formoso (Cooapcaf), Cooperativa dos Apicultores de Ribeira do Pombal (Cooarp) e Associação dos Apicultores de Eunápolis (Assoape).

 

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